terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Histórico



Fundada em 1979 pelo geneticista de Standford, Norman Atherton e pelo mega-capitalista John Hammond, a International Genetics Technologies, mais conhecida como InGen, dedicava-se exclusivamente à pesquisa genética.

Com um investimento de 850 milhões de dólares a InGen iniciou um projeto secreto na Costa Rica. Inicialmente comprou uma ilha no litoral costa-riquenho chamada Sorna. Essa ilha fazia parte de um pequeno arquipélago composto por outras 4 ilhas (Tacaño, Matanceros, Pena e Muerte), conhecido pelos habitantes locais como Las Cinco Muertes.

Um ano depois a InGen arrendou outra ilha, a Nublar, a 139,2 km da Sorna. O projeto inicial era torná-la um enorme "resort" e parque temático, mas detalhes não foram fornecidos.

Após o arrendamento da Isla Nublar, a InGen iniciou uma grande compra de fósseis, e todo e qualquer carregamento de âmbar disponível. Também financiou escavações de âmbar na América do Sul e Central. Muitos se perguntavam o que uma grande companhia de biotecnologia iria fazer com tanto âmbar. Representantes da InGen explicaram que o âmbar estava sendo alvo de pesquisas para uma nova e revolucionária droga com fins medicinais. É claro que a desculpa não convenceu...




Além do âmbar a InGen adquiriu ainda 3 super-computadores XMP e cinco poderosos seqüenciadores de genes. A InGen inicia então a construção dos complexos nas Islas Nublar e Sorna.

A Isla Sorna é a primeira a ter seus trabalhos concluídos. Em apenas 2 anos um avançado laboratório de pesquisa fora instalado ali. O complexo foi chamado Sítio B e foi mantido em sigilo absoluto até da maioria dos funcionários da InGen. Apenas um grupo selecionado havia tido permissão de trabalhar ali. Todos os que aventuravam a questionar ou espionar o Sítio B corriam o risco de serem presos pelo governo costa-riquenho.

Passaram-se 7 anos do arrendamento e as instalações na Isla Nublar estavam quase prontas. Mas uma série de acidentes terríveis envolvendo funcionários enfureceu os investidores. Para acalmar os ânimos, foi decidido que a Isla Nublar deveria receber uma equipe de inspeção, com o intuito de verificar a segurança do complexo e o conteúdo do parque. Alan Grant, um renomado paleontólogo, Ellie Sattler, paleobotânica, Ian Malcolm, matemático, Donald Gennaro, advogado e representante dos investidores, John Hammond, presidente fundador da InGen, Alexis e Timothy Murphy, netos de Hammond, compunham a equipe de visitação.

Mas algo muito errado aconteceu durante sua visita. Dennis Nedry, analista de sistemas de Harvard, que trabalhava para Hammond provoca uma sabotagem que acaba levando várias pessoas à morte. Os sobreviventes assinam um termo de sigilo absoluto, que os impedia de revelar qualquer acontecimento da ilha. Em troca receberam grandes quantias em dinheiro. Em 1993 a Isla Nublar foi abandonada e suas instalações, antes mesmo de serem inauguradas, foram completamente desativadas.

Dois anos após o acidente na Nublar, a equipe do Sítio B foi obrigada a abandonar as pressas o complexo da Isla Sorna devido à chegada do violento furação Clarissa. Abandonada, a Isla Sorna ficou sob quarentena.

A InGen entrou num processo de decadência acentuada que quase a levou à falência. John Hammond foi afastado do cargo de presidência. Seu sobrinho, Peter Ludlow, assume.

Numa tentativa desesperada de recuperar o prestígio da InGen, Peter decide reassumir o projeto do "resort" que seria construído na Isla Nublar. Desta vez porém o parque deveria está localizado na cidade de San Diego, EUA. A idéia original de Hammond, antes de pensar na Isla Nublar era construir o complexo turístico numa enorme área pertencente à docas da InGen, em San Diego. As instalações básicas foram erguidas mas com o arrendamento da Isla Nublar, o projeto foi abandonado. Peter pretendia terminar a construção e inaugurar o parque em San Diego. Mas para isso ele precisaria recuperar alguns "dados" perdidos na Isla Sorna há 4 anos. Para essa tarefa ele investe pesado em equipamentos de captura e numa equipe especializada. Para chefiar as operações na Isla Sorna Peter contrata Roland Tembo, caçador profissional muito conhecido por guiar milionários em expedições safáris na África e Ásia.

Muitos se perguntavam o porquê de tais investimentos... O que Peter pretendia fazer em San Diego? O que ele pretendia trazer da Isla Sorna que necessitaria de equipamentos tão avançados?

Ao mesmo tempo, no litoral da Costa Rica formas aberrantes de animais começaram a aparecer. Primeiro nas montanhas de Ismaloya. Criaturas semelhantes a lagartos atacavam as lavouras de feijão e soja, e, ocasionalmente, pequenos animais.

Depois foi a vez das praias. Vilarejos eram invadidos por pequenas formas esverdeadas, como pequenos lagartos, que atacavam principalmente bebês e crianças pequenas enquanto dormiam. Em geral as vítimas apresentavam apenas pequenos ferimentos, inflamação e uma leve encefalite. Mas sabe-se de casos de falecimentos, especialmente de bebês. O governo costa-riquenho, mesmo com uma das melhores equipes médicas do mundo não conseguiam descobrir a real causa. Apenas suspeitavam da relação com tais criaturas.

E o que eram essas criaturas? Inicialmente foram dadas como iguanas grandes ou lagartos basiliscos. Mas sua real natureza era ignorada. Alguns suspeitavam que tais animais poderiam ter vindo de uma das ilhas próximas, talvez a Sorna ou a Matanceros.

Temendo uma reação que pudesse comprometer a imagem de paraíso turístico, o governo costa-riquenho resolve simplesmente eliminar todas as provas. Quaisquer carcaças que eram encontradas eram imediatamente queimadas. Nenhuma foto, nenhuma análise, nada...

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