sábado, 27 de fevereiro de 2010




Complexo Las Tres Hermanas


Para visualizar o mapa detalhado do complexo, clique na figura acima.


Estando a 158 km da Isla Nublar e a 200 Km da Isla Sorna, Las Tres Hermanas é um conjunto de três ilhas irmãs, por isso do seu nome em espanhol, sendo que cada uma tem um nome. A maior se chama Quelysal, a menor Varrana e a por ultimo há a Mayani.

Como a Nublar e a Sorna, elas eram um vulcão submarino que se ergueu até a superfície, mas não conseguiu suportar o próprio peso, desabando para dentro se sua cratera e se dividindo em três partes. O lago central entre as três ilhas é o que sobrou dessa cratera,não chega a 30 metros em seu ponto mais profundo.

Las Tres Hermanas foi o local escolhido para a retomada do projeto de construir um parque temático onde as atrações seriam dinossauros, o Jurassic Park II.

O novo complexo funciona como se fossem colocadas juntas as instalações usadas na Islas Nublar e Sorna. Lá novas espécies de dinossauros foram criadas, soltas em grandes recintos onde à equipe da InGen pode observar seus hábitos e aprender muito sobre os novos tipos de dinossauros. Nele os visitantes podem usufruir de muito mais atrações e comodidades do que iriam ser oferecidas aos visitantes do primeiro Jurassic Park.

As Islas Mayani e Quelysal foram usadas como os locais de construção dos recintos dos animais, já a Isla Varrana é o local onde todas as construções de controle, laboratórios, de atendimento aos visitantes, e outros tipos de construções, estão.

A principal diferença é que no novo parque há um tipo de passeio diferente, e que não havia no parque anterior... Um passeio por uma estrada subaquática, onde os visitantes poderão observar animais aquáticos em seu meio ambiente, sem ter que molhar um dedo e protegidos por um invólucro de vidro temperado, duplamente blindado e por uma cerca de titânio reforçado. No novo parque a segurança é tão importante quanto no primeiro, só que as novas medidas são muito mais rigorosas, tudo para garantir o conforto e a satisfação não apenas dos turistas, mas de qualquer um que esteja no complexo do Jurassic Park II.

Centro de Visitantes


Horário:

Todos os dias (exceto feriados), das 9:00 às 21:00h



Preços:

Adultos = $ 50

Crianças (até 12 anos) = $ 25

Idosos = $ 40

Estudantes = $ 25



Tarifas incluem:

Tour completo pelo parque

Shows e Apresentações Especiais

Anfiteatro

Cinema



Outros atrativos:

Lanchonetes

Restaurantes

Playgrounds

Lojas de Conveniência

Cafés

Postos de Informações



Lembrem-se:


Ingressos só podem ser adquiridos com antecedência, em um dos postos de revenda autorizados da InGen (Hoffman Travel), espalhados por 45 países

Excursões monitoradas em grupos devem ser marcadas com antecedência em um dos postos autorizados da InGen (Hoffman Travel) , os grupos devem ser compostos por no mínimo 30 pessoas, com pelos menos 5 adulto, e o passeio segue um roteiro básico, com guias treinados e tarifa fixa de $ 30, independe de idade ou de ser estudante

Brachiosaurus Gallimimus Pachycephalosaurus Parasaurolophus Procompsognathus
Stegosaurus Triceratops Tyrannosaurus

Complexo San Diego

Sobre o Complexo

O Complexo San Diego está localizado dentro das docas da InGen, na cidade de San Diego, EUA.

Construído em 1984 (1 ano antes do arrendamento da Isla Sorna e 2 anos antes do arrendamento da Isla Nublar) teve seu término apenas em 1995, devido ao abandono do projeto inicial.

Antes mesmo de sonhar com um parque numa ilha, John Hammond projetou um complexo, onde funcionaria um zoológico, com alguns exemplares de dinossauros, além de outras atrações.

O projeto foi abandonado com o arrendamento da Isla Nublar e só foi retomado anos depois por Peter Ludlow, sobrinho de Hammond, que finalizou sua construção.



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Instalações:




Vista de cima do complexo

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Velociraptor


O "Raptor", como é chamado, é, sem dúvida nenhuma, uma das mais abomináveis criaturas já concebidas pela InGen.

Inicialmente os cientistas acreditavam que o T-Rex seria a mais impressionante atração do Jurassic Park, como o mais nefasto predador que o mundo já viu.

Com a descoberta de sua natureza mais "calma", o pessoal da InGen apostou nos Raptores. Diferente das 7 toneladas do grande terópode, os Raptores são pequenos e ágeis. Seu natural instinto assassino faz dele uma horrenda adição ao parque.

O Raptor é um predador nato. Come apenas carne fresca. Diferente de outras espécies carnívoras que em geral só matam pra comer, o Raptor sente um imenso prazer na caça, apenas pela ação. O Raptor é um assassino natural. Sozinho ele normalmente só consegue apanhar pequenos animais, como Microceratus, Hypsilophodon e Compys. Mas em grupo ele se torna um inimigo letal. Já foram observados Raptores abatendo grandes bicos-de-pato, Pachycephalosaurus e grandes ceratopsianos.

O Raptor ataca em bandos, através de métodos coordenados. Diferentemente de outros dinossauros, possui um cérebro muito grande, proporcionalmente ao tamanho de sua cabeça, o que lhe propicia uma grande inteligência. A mais comum técnica usada pelos Raptores é a da surpresa. Dois ou três Raptores servem de distração para a presa, mostrando-se e silvando para ela. Enquanto isso outros cinco ou seis aproximam-se furtivamente pelos lados e por trás, saltando sobre a vítima. Os Raptores usam suas garras das mãos para se fixarem na presa. As enormes garras dos pés são usadas para rasgar o ventre e expor as vísceras. Uma vez derrubada à vítima é imediatamente devorada, mesmo se ainda estiver viva. Se preciso, um Raptor pode perseguir suas presas a até 100 km/h.

A primeira geração de Raptores, também chamados G1, apresentava alguns problemas genéticos. Inicialmente pensou-se em só produzir fêmeas, para evitar a reprodução descontrolada de tão temível criatura. No começo foram produzidas 12 fêmeas. Dessas, 8 foram levadas para a Isla Nublar, onde ficaram isoladas num recinto de segurança máxima até que seu lar permanente estivesse concluído. no entanto, 5 delas foram mortas por uma fêmea maior e dominante que deixou apenas duas vivas por estas serem extremamente submissas a ela. As outras fêmeas foram soltas na Isla Sorna.

Infelizmente descobriu-se que algumas dessas fêmeas tinham a capacidade de mudar de sexo, provavelmente decorrente de parte do DNA anfíbio inserido para preencher as lacunas do seu. Havia pouco dimorfismo sexual entre os Raptores G1. As fêmeas, ligeiramente maiores, apresentavam uma coloração marrom escura, além de um crânio mais quadrado. Os machos, originados das fêmeas que mudaram de sexo, se tornaram alaranjados, com listras negras cobrindo o dorso.

Com a separação entre machos e fêmeas tornou-se possível à reprodução natural desses animais na selva. Sobre os animais da Isla Nublar pouco se sabe, pois as instalações foram destruídas após o incidente, apenas que os três animais adultos citados anteriormente foram mortos pouco antes dos últimos sobreviventes serem retirados da ilha, mas eles, possivelmente, reproduziram antes de morrerem, pois é fato que Alan Grant, Tim e Lex Murphy encontraram um ninho com ovos de Raptor recém-chocados. Na Isla Sorna a situação era um tanto diferente. Os Raptores não só proliferaram como também começaram, na geração seguinte, a se modificar. Surge então a geração G2.

Não se sabe muito a respeito do mecanismo que permitiu a "evolução" de tais criaturas em tão pouco tempo. O que se conhecem de concreto é que existem diferenças marcantes entre os Raptores da primeira e da segunda geração, especialmente físicas. Pode-se apenas teorizar que a geração G2 se tornou um pouco mais parecida com seus correspodentes pré-históricos, talvez por seus genes ancestrais terem, com o passar para essa nova geração, sido levados a se ativar por algum mecanismo biológico desconhecido, suplantando, pelo menos em parte, o DNA anfíbio. Se essa teoria se mostrar verdadeira, é possível que logo os Raptores passem para uma geração G3, e quem sabe mais futuramente uma G4, sendo que a cada passagem, estes se tornam cada vez mais parecidos com seus "ancestrais", ou seja, Raptores completos.


É bom lembrar que os Raptores G2, assim que atingiram a fase adulta eliminaram quase todos os G1 da área da Isla Sorna. Sabe-se que depois do massacre, houveram poucos sobreviventes, mas nenhum sinal deles foi detectado na ilha. O que se teme é que os exilados tenham, de algum modo, escapado da Isla Sorna e possam ter alguma ligação com as estranhas aparições nas montanhas de Ismaloya, Costa Rica.

Os G2 apresentam um dimorfismo sexual bem mais acentuado. Os machos têm uma coloração mais escura e levemente azulada. Apresentam ainda uma listra clara que percorre o dorso até quase a ponta da cauda. Eles ainda apresentam um pequeno tufo de penas no alto da cabeça, que provavelmente utilizam para comunicação visual. As fêmeas são maiores e mais claras, com manchas mais escuras intercaladas. Diferentemente dos machos estas não possuem penas.

Como já pode ser subentendido, os Raptores são animais sociais. Vivem em bandos que podem conter até 15 indivíduos. O grupo é comandado por um casal alfa. A fêmea alfa é quem realmente comanda. É reconhecida por ser a maior e mais clara de todas. Os Raptores formam uma sociedade matriarcal (essa característica já era observada nos Raptores G1). O macho alfa apenas coordena as divisões de caça e defesa. Ele apresenta penas mais longas, olhos mais claros e as cristas orbitais mais avermelhadas.

A hierarquia é muito rígida. Apenas o casal alfa se reproduz. Os outros membros do bando devem apenas ajudar na caça, da defesa e no cuidado dos filhotes. A fêmea alfa libera um feromônio que inibe a fertilidade das outras fêmeas. Na verdade existem em geral uma ou duas fêmeas além da líder, que servem como pajens da mesma. O resto dos membros são compostos por machos subalternos.

A fêmea põe vários ovos em diferentes ninhos, que são muito bem guardados por pares de machos subalternos. Os filhotes são cuidados também por esses mesmos machos. Forma-se, inclusive, uma ligação entre eles. A fêmea alfa pouco participa do cuidado dos bebês. Ela prefere observar de longe os outros cuidando dessa tarefa. Mas se um de seus ninhos é ameaçado, ela é capaz de tudo, não desistindo jamais, até que tudo esteja bem novamente.

O macho alfa comanda os grupos de caça. Como os Raptores machos em geral são mais inteligentes que as fêmeas, são eles que organizam os ataques. As fêmeas são mais violentas e brutas. Ainda não se sabe o motivo para essa diferença nos graus de intelecto.

Os Raptores possuem linguagem própria, como os humanos. Essa linguagem é possibilitada pelas amplas câmaras de ressonância presentes no crânio de tais animais. Já foram registrados pelos especialistas da InGen mais de 100 sons diferentes, cada qual com um significado único. A linguagem não só reforça as ligações entre os animais como também auxilia na comunicação durante um ataque ou defesa.

Ainda pouco sabemos sobre o nível de inteligência dos Raptores. Só o que podemos afirmar é que a geração G2 é mais inteligente que a G1. Alguns experimentos demonstraram que a capacidade intelectual do Raptor é superior á dos primatas, o que o torna, depois do ser humano, a criatura mais inteligente do planeta.

Outra questão interessante é sobre sua reação aos seres humanos. Os Raptores G1 eram muito mais agressivos que os G2. Muitos acidentes resultando em morte foram provocados por tais animais. Vários funcionários foram horrivelmente mutilados quando faziam a manutenção dos raptores G1. No caso dos G2, tendo sido criados soltos, sem muita interferência humana, apresentam-se mais tolerantes. Ainda sim podem ser terrivelmente letais caso seu ninho seja ameaçado.

Na Isla Sorna os Raptores fizeram seu ninho na selva fechada, bem próximos das antigas e agora, abandonadas instalações da InGen. Qualquer animal que se aproxime corre o risco de ser abatido.

Tyrannosaurus


Originalmente acreditava-se que o "T-Rex" era o mais temível predador que já existiu. Sendo assim era de se esperar que uma atração destas no Jurassic Park chamasse a atenção. Infelizmente o verdadeiro animal decepcionou a equipe da InGen.

Inicialmente o plano era o de mantê-lo nas planícies abertas do parque, onde os pesquisadores e o público em geral poderiam observar suas técnicas de ataque. Os animais, porém, preferem as áreas remotas e escuras da selva. Sendo assim sua observação é extremamente difícil. Acredita-se que o T-Rex seja sensível à luz solar, daí sua preferência por áreas escuras e por sua maior atividade concentrar-se à noite.

A primeira geração de T-Rex teve de ter inserido em seu DNA, genes de anfíbios para completar as cadeias. Esse fato trouxe alguns inconvenientes para os animais. O principal deles foi sua visão, extremamente prejudicada e baseada em movimento. Esse defeito posteriormente foi estudado e sanado na segunda geração. Ao invés de DNA de anfíbios foi utilizado o de aves. A visão melhorou consideravelmente. Os T-Rex de segunda geração podiam enxergar com clareza e sua acuidade visual aumentou muito, tanto de dia quanto à noite.

O olfato, porém, é de longe o sentido mais apurado. O T-Rex pode farejar objetos a mais de 16 km de distância. Esse sentido é muito importante para o animal poder encontrar alimento.

Quando mais jovens, os T-Rex são muito mais ágeis e ativos. Nessa fase é possível observar suas técnicas de caça entrando em ação. Eles perseguem suas presas a até 50 km/h. Entre as vítimas usuais encontram-se os dinossauros bico-de-pato, os grandes ceratopsianos e os Pachycephalosaurus. Ocasionalmente podem apanhar Gallimimus e Microceratus.

Diferente da crença popular, o T-Rex adulto prefere alimentar-se de carcaças a abater presas vivas. Os adultos maiores são mais "tímidos", vivendo a maior parte do tempo nos confins da selva. Seu tamanho e seu poderoso rugido são excelentes armas para espantar predadores menores, que deixam suas presas à mercê dos T-Rex.

Os adultos podem ocasionalmente caçar. Como não são tão rápidos, preferem emboscadas a uma perseguição veloz, na qual não teriam muita chance.

No aspecto social, o T-Rex demonstrou que as antigas teorias sobre sua conduta estavam erradas. É bem verdade que o T-Rex pode viver bem uma vida solitária.

Mas em geral os adultos maiores formam casais que uma vez unidos, jamais se dissolvem. Os T-Rex são bastante carinhosos com o companheiro. Existe um dimorfismo pouco acentuado entre os T-Rex. As fêmeas são ligeiramente maiores, com uma coloração variando entre o cinza e o marrom. Os machos são menores e esverdeados. Ambos possuem listras claras cobrindo toda a região dorsal, provavelmente para auxiliar na camuflagem.

Apesar de carinhosos entre si, tanto o macho quanto as fêmeas são implacáveis no que se refere a estranhos de sua espécie. Quando dois T-Rex estranhos se encontram, a batalha é sangrenta, terminando em geral com a morte de um ou até de ambos.

O ritual de corte é bastante interessante. O macho caça ou apanha uma carcaça e emite um chamado característico, para atrair a fêmea. Esta se aproxima e o macho oferece os despojos a ela. Se ela aceitar, então a união está completa. Ambos viverão juntos até o fim de suas vidas, inclusive defendendo-se mutuamente quando necessário.

No aspecto da reprodução, o T-Rex também surpreende. As ninhadas, compostas em geral de 2 ou 3 filhotes é defendida com fúria total pelos pais. Macho e fêmea dividem a tarefa de criar e educar os bebês.

A fêmea em geral cuida da defesa do ninho e dos filhotes. O macho cuida da obtenção de comida e da educação das crias. Os jovens T-Rex aprender a caçar e conseguir alimento com os pais zelosos.

A comunicação desempenha um papel importante entre os T-Rex. Esses poderosos animais conseguem produzir uma grande variedade de sons, que exprimem bem seu estado emocional.

O T-Rex, ao contrário da crença popular é um animal em geral calmo e tranqüilo. Sua natureza agressiva é demonstrada apenas quando seu território ou sua família são ameaçados, ou ainda quando o animal está com fome. Nesse caso é aconselhável estar bem longe do T-Rex, caso contrário nada poderá pará-lo.

Tupandactylus


O Tupandactylus (anteriormente chamado de Tapejara imperator) é a menor espécie de pterossauro da InGen. Seus hábitos sociais, reprodutivos e de alimentação são muito semelhantes aos dos Pteranodon. Vivem em colônias formadas por casais fixos nos rochedos ao sul da Isla Sorna. Seus bicos curtos e fortes são úteis para abrir conchas duras de moluscos e crustáceos, sua principal fonte de alimento.

O espaço é disputado pelos machos em exibições e danças. Estes possuem cristas grandes e vermelhas, diferentemente das fêmeas cujas cristas são pequenas e quase negras. Machos e fêmeas se revezam no cuidado das crias.

Até onde se sabe o Tupandactylus não é agressivo. Nunca houve registro de acidentes com seres humanos. Como vivem numa área muito próxima da dos Pteranodon, é comum que haja encontros entre as duas espécies. Em geral os Pteranodon não se incomodam com a presença dos primos menores, a menos que estes se aproximem demais dos ninhos. Nesse caso os intrusos, menores, são expulsos.

Triceratops


O "Trike" é, entre os herbívoros, a espécie mais conhecida. A equipe da InGen ficou muito excitada quando os primeiros animais dessa espécie foram produzidos. John Hammond considera esta a sua espécie favorita.

O Trike é um herbívoro muito social. Os bandos são comandados por um macho maior. Apesar de serem animais de vida em grupo, os Trikes passam boa parte do tempo lutando entre si. Seus cornos se entrelaçam e eles começam a se empurrar mutuamente até que um se canse e desista. Às vezes machos mais violentos podem participar de combates fatais. Tudo na vida dos Trikes é resolvido nos combates, hierarquia social, liderança do bando, busca por parceiro para acasalamento...

Durante anos acreditou-se que os longos cornos e a gorjeia óssea serviam exclusivamente como armas quando os Trikes combatiam os possantes T-Rex. As observações feitas demonstraram que essa idéia é bastante errônea. Na verdade os Trikes passam mais tempo lutando uns contra os outros do que lidando com predadores.

Quando ameaçados eles formam um grande círculo, com as cabeças apontadas para fora, exibindo os longos e ameaçadores cornos. Os jovens e os mais fracos ficam no centro, protegidos pelos animais maiores. Estes abaixam suas cabeças, balançando-as e rosnando ferozmente. A maioria dos predadores fica intimidada e desiste, O único animal que parece não se incomodar com tal demonstração é o Spino, que com um único golpe de garra consegue quebrar os cornos e gorjeias dos Trikes. Um Trike sozinho, diferente de quando está em grupo é uma presa mais fácil.

Sendo animais com uma dieta tão especializada, foi muito difícil acomodá-los nas Islas Nublar e Sorna. Na Nublar eles ficaram num recinto ao sul, junto com os Hypsis. O local se compõe de uma grande planície aberta e uma área com bosques. Na Sorna eles não determinaram um território fixo, podendo ser encontrados na maioria das áreas abertas, especialmente perto do rio.

O Trike em geral é uma criatura gentil. Na Isla Nublar alguns animais se acostumaram e até fizeram amizade com os tratadores. Eles adoram uma boa coçada na base da gorjeia.

Mas uma Trike pode se enfurecer com facilidade. Nesses casos eles atacam qualquer coisa que esteja em seu caminho. A InGen perdeu muitos jipes que foram atacados e destruídos pela fúria desses animais. No mais sério acidente 3 funcionários morreram. A única coisa capaz de parar um Trike furioso é um Trike ainda mais furioso.

Existem, porém alguns procedimentos que podem minimizar os riscos de ataques. Por exemplo, deve-se sempre que se aproximar de um desses animais fazer barulho para que este não seja surpreendido. Os Trikes reagem mal quando se assustam. Além disso, deve-se evitar aproximações durante o período de cio e de mães com crias pequenas.

Sabe-se que os Trikes enxergam mal de longe. Apenas objetos a menos de 100 m podem ser focalizados. Mesmo assim os Trikes podem ver a maioria das cores que nós somos capazes de identificar. Algumas, porém parecem ter um efeito repelente nos animais. O motivo é desconhecido. Entre elas podemos citar o verde cítrico, o vermelho e o amarelo. Para evitar ataques aos veículos, incluindo os Land Cruisers dos visitantes do parque, todos foram pintados com essas cores.

Stegosaurus


O Stegosaurus, ou "Stego" é outro grande herbívoro que compõe a coleção da InGen.

É um herbívoro pacífico e amigável. Aprecia muito a companhia de outros herbívoros, como os Trikes. Com relação aos seres humanos, mostram-se bastante curiosos. Nunca foi registrado um incidente entre Stegos e humanos.

A única coisa capaz de quebrar o espírito calmo do Stego é a ameaça à sua família, especialmente os filhotes. O animal usa sua enorme e poderosa cauda como arma, aplicando poderosos golpes com os espigões que possui na ponta. A maioria dos predadores prefere manter distância deles. Entre os poucos que ousam enfrentá-los está o Spino, os T-Rex e, mais raramente, os Carnotaurus.

As enormes placas dorsais dos Stegos têm múltiplas utilidades: podem ser úteis para o animal intimidar rivais, atrair fêmeas e, mais recentemente, descobriu-se que são úteis para o animal eliminar excesso de calor nos dias mais quentes.

Na época do cio as placas dos machos assumem uma coloração mais viva, servindo como aviso para sua disponibilidade de acasalar.

Os Stegos podem viver sozinhos ou em pequenos grupos. Não há líderes claros dos grupos. As decisões parecem ser tomadas por um acordo geral dos membros. Os animais formam casais fixos. Uma vez formado o par, ele jamais se separa.

Pais zelosos, os Stegos cuidam de seus filhotes (em geral 1 ou 2 de cada vez) com muito carinho. Os filhotes passam muito tempo no ninho até que estejam grandes e fortes o suficiente para acompanhar o grupo. Os jovens são brincalhões. Nascem com pequenos calombos dorsais que mais tarde crescem e formam as enormes placas dorsais dos adultos.

Esses animais preferem viver nos bosques com amplas fontes de água. Podem, porém, serem vistos nas áreas abertas, em geral próximos dos Trikes. Toleram bem as outras espécies, mas ocasionalmente perdem a paciência com os barulhentos bicos-de-pato.

Na Isla Nublar os Stegos trouxeram muitos problemas para a equipe da InGen. A cada 6 semanas os animais ficavam seriamente doentes. Diarréia crônica, desorientação e dores fortes eram os principais sintomas. Constatou-se que a causa era alimentar. Os animais estavam acidentalmente ingerindo plantas conhecidas como lilás-do-Caribe. Os Stegos possuem dentes fracos que os impedem a macerar as folhas das quais se alimentam. Para auxiliar na digestão eles engolem pequenas quantidades de pedras que se acumulam na moela, onde ajudam na digestão mecânica. Infelizmente os animais, junto com as pedras, acabavam engolindo pequenas folhas de lilás-do-Caribe que provocavam uma forte reação nos mesmos. Dos 6 Stegos originais levados para lá, 2 morreram vítimas dos efeitos.

O mesmo problema não foi registrado na lsla Sorna pela não existência de lilás-do-Caribe no local.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Spinosaurus


O "Spino", como é conhecido pelos funcionários da InGen, fazia parte de um experimento secreto no qual uma nova geração de dinossauros estava sendo produzida.

Decepcionados com o comportamento "calmo" do Tyrannosaurus, os cientistas pretendiam recriar um novo e grande predador. Um carregamento de âmbar vindo da África parecia ter trazido a solução.

Depois de 2 anos de trabalho árduo, eles conseguiram produzir seus 3 primeiros bebês Spinosaurus. Mas as expectativas quanto à agressividade do Spino foram totalmente superadas logo nos primeiros meses de vida dos animais. Inicialmente foram criados 1 macho e 2 fêmeas. Numa batalha mortal, as fêmeas foram completamente aniquiladas pelo macho.

A equipe esperou por mais 3 meses para testar o comportamento do animal. Em vão. A cada dia o Spino ficava mais agressivo e perigoso. Atacava tudo o que via pelo caminho. E quanto maior ficava, maior era o risco. O pessoal da InGen nunca havia visto uma criatura tão furiosa. Nem mesmo os raptores eram tão violentos. Temendo um desfecho pior, foi decidido que o animal seria eliminado. Mas antes que algo pudesse se feito o pequeno Spino, ainda com menos de 1 metro de comprimento escapou para a selva. Nunca ninguém conseguiu encontrá-lo.

Após o furacão Clarissa e a destruição do complexo na Isla Sorna, acreditou-se que o Spino tivesse sucumbido.

Para desespero de todos comprovou-se que não. Anos depois do acidente, uma equipe de captura chefiada por Roland Tembo esteve na ilha e trouxe dois dos T-Rex para San Diego. Quando a embarcação chegou às docas da InGen, percebeu-se que toda a tripulação estava morta. Mas não poderiam ter sido o T-Rex adulto, afinal ele estava preso no compartimento de carga... Então o que teria feito aquilo? Marcas de dentes indicavam que o responsável era o Spino. Nessa época o animal já deveria estar com cerca de 5 m de comprimento, grande o suficiente para atacar um ser humano, mas pequeno para entrar dentro das cabines e compartimentos do navio.

Como ele entrou no mesmo e como ele saiu é um mistério... Pois o mesmo já não mais se encontrava na embarcação quando esta chegou aos EUA.

O mistério do Spino foi finalmente solucionado com a "visita" de Alan Grant à Isla Sorna, em 2001. Segundo seu relato, o Spino estava ainda na Isla Sorna, agora em seu tamanho máximo.

Com o depoimento de Grant e mais alguns dados colhidos da própria Isla Sorna através de uma posterior equipe de levantamento, algumas novas informações puderam ser acrescentadas.

Como há apenas um Spino, nada pode se afirmar sobre seu comportamento social e reprodutivo. Acredita-se, porém, baseando-se nos acontecimentos logo após o nascimento dos filhotes de Spino e de sua incrível agressividade, que ele seja solitário, até mesmo evitando companhia de sua própria espécie.

O Spino não é muito inteligente, mas bastante obstinado. Uma vez que ele tem um objetivo, nada o desviará do seu caminho.

A real função de sua barbatana dorsal é um mistério. Mas sabemos agora que ela pode variar de cor em determinadas épocas do ano. Acredita-se que essa mudança esteja relacionada com o período de cio desses animais.

Durante muitos anos supunha-se que o Spino baseasse sua dieta apenas em peixes. Ele realmente gosta de apanhar peixes utilizando suas grandes garras como anzóis. Mas o Spino na verdade é um grande predador. Não há nenhum animal, com exceção dos Brachiosaurus, Apatosaurus e Mamenchisaurus, que esteja fora de seu cardápio. Bicos-de-pato, Stegosaurus e grandes ceratopsianos estão em seu cardápio. Mas mesmo os outros carnívoros podem estar incluídos em sua dieta. Raptores, Ceratosaurus e Carnotaurus são os mais procurados.

O maior inimigo do Spino é o T-Rex. Quase do mesmo tamanho, o T-Rex pode ser um páreo duro. Ainda sim sabemos que T-Rex já foram mortos e devorados pelo Spino.

As maiores armas do Spino são suas garras. Seus braços possuem músculos poderosos que permitem a ele derrubar uma árvore com um único golpe. Diferente do T-Rex que mata suas vítimas com uma mordida poderosa e fatal, o Spino prefere atordoá-las com um golpe de seus braços, para depois rasgá-las com suas garras poderosas e mandíbulas colossais.

Tal como o T-Rex, o Spino prefere as áreas de selva mais fechada. Ele passa a maior parte do tempo na área ao norte da ilha, mas já foi visto em outros locais. Um dos únicos pontos que ele evita é o território dos T-Rex. Numa luta mano-a-mano o Spino em geral sai vitorioso, mas dentro do território desses animais, ele terá de enfrentar também seus companheiros, o que poderia desequilibrar a luta. O pântano dos Deinosuchus também é evitado, uma vez que esses animais podem representar perigo para o Spino.

Uma das habilidades mais notáveis desse poderoso predador é o da natação. O Spino é tão ágil na água quanto na terra. Pode ainda mergulhar e ficar submerso por vários minutos. O Spino já foi, inclusive, observado nadando contras as correntes ao redor da ilha. Felizmente ele prefere não se afastar muito da praia.

Pteranodon


Há muito a equipe da InGen planejava produzir algum tipo de pterossauro.

Muitos associam os pterossauros com aves primitivas ou com dinossauros voadores, mas na realidade eles são répteis alados, de longe aparentados com dinossauros.

O Pteranodon, ou simplesmente "Ptero", é a mais conhecida das espécies de pterossauros. Com uma envergadura de até 9 m, foi uma das maiores criaturas voadoras de todos os tempos.

Os machos são facilmente reconhecidos pelo tamanho mais avantajado e a crista mais proeminente. As fêmeas possuem crista mais curta. Os machos ainda possuem uma coloração azulada na face, que serve para atrair fêmeas para o acasalamento.

Os Pteranodon vivem em colônias ao longo dos penhascos do litoral da Isla Sorna. Os ninhos são feitos entre as rochas. Os filhotes são alimentados pelas fêmeas. Os machos cuidam da vigilância e da proteção do território. Os Pteranodon alimentam-se principalmente de peixes e moluscos, que apanham da água com o longo bico desdentado. O papo serve para armazenar as presas. Os Pteros só comem quando estão no solo.

Em geral os Pteros não são agressivos, mas podem atacar intrusos que se aproximarem demais dos ninhos.

Há alguns anos os Pteranodon começaram a desenvolver uma estranha doença que os impossibilitava de voar. A musculatura das asas se atrofiava e os animais não mais podiam movê-la. Sem voar, os Pteros acabavam morrendo de fome.

Para tentar solucionar o problema, os cientistas tentaram desenvolver uma nova e melhorada geração. Os chamados Pteranodon Beta formavam a segunda geração da InGen.

Os Pteros Beta apresentam diferenças físicas e comportamentais marcantes em relação à primeira geração.

Os machos apresentam uma coloração quase negra, com algumas manchas amareladas na crista e brancas nas asas. As fêmeas são mais coloridas.

Os Pteros Beta, diferentes dos originais, apresentam dentes no bico. Esses dentes, pequenos, curvos e serrilhados permitem a essas criaturas variar mais seu cardápio. Diferentemente dos Pteranodon da primeira geração, os Beta têm preferência por carne de animais maiores. Esse comportamento os levou a desenvolver um gosto especial por seres humanos. Cinco funcionários foram pegos e devorados pelos animais.

O comportamento altamente agressivo é marca registrada dos Beta. De altíssima periculosidade, foram colocados num recinto totalmente fechado, uma enorme gaiola conhecida como Aviário.

O Aviário localiza-se na parte central da Isla Sorna. A grande estrutura foi montada num cânion, com rochedos dos dois lados e um rio que passa pelo meio. Os Beta formaram ninhos nos picos elevados. Os filhotes já nascem com dentes e são altamente letais.

Por viverem numa área fechada, os Beta diferem bastante dos Pteranodon originais no aspecto do vôo. Os Pteros originais vivem em áreas abertas e próximas ao oceano, com grandes correntes de vento. Eles voam quase sem bater as asas, planando a maior parte do tempo, como grandes albatrozes. Já os Beta vivem em uma área fechada. Para poderem se locomover dentro do aviário ele precisaram aperfeiçoar o vôo batido. Seus músculos peitorais ligados às asas são muito mais fortes que os dos Pteros originais.

Outra diferença marcante é a maneira com a qual esses animais capturam as vítimas. Diferente da primeira geração, que usa apenas o bico longo para apanhar pequenos animais, os Beta usam mais as patas traseiras, que funcionam como as garras de uma ave de rapina. Os Pteros Beta conseguem carregar bem um animal com até 60 kg, o equivalente a um ser humano de baixa estatura. Presas maiores são mais difíceis de erguer. Nesse caso o método usado é o de bicar ferozmente, especialmente a cabeça, para desorientar a vítima.

Há algum tempo houve informações de que os animais conseguiram escapar do recinto, deixando a Isla Sorna. Seu destino é um tanto incerto. Relatos provenientes no norte da Costa Rica indicam que os Beta podem ter seguido para essa região. O governo está preparando uma grande operação para encontrar e exterminar os animais.

Procompsognathus


Os "Compys" estão entre as menores e mais interessantes espécies da InGen. Foram criados originalmente para servirem como lixeiros das Islas Nublar e Sorna. Essas criaturas também foram produzidas para o novo Complexo Jurassic Park II, e estão presentes nas 3 ilhas que o formam.

Como bem se sabe os dinossauros maiores produzem grande quantidade de excremento. Infelizmente as bactérias responsáveis pela degradação desse material não mais existem. Tentativas de inserção de bactérias decompositoras de fezes de elefantes foram frustradas.

Descobriu-se que os Compys entre outras coisas se alimentavam das fezes das espécies maiores, re-digerindo o material e produzindo excrementos menores e de fácil degradação. A InGen mais que rapidamente produziu desses animais em larga escala.

Nos últimos cálculos feitos, estimava-se que houvesse mais de 150 dessas criaturas na Islas Nublar e Sorna. Porém é bastante possível que esse número tenha aumentado muito.

Os Compys se reproduzem de maneira incontrolável, tal como roedores. Em 1 ano uma fêmea pode ter dado origem a mais de 50 filhotes. Um aumento tão drástico da população trouxe problemas sérios para a equipe das ilhas.

Os Compys são naturalmente espertos e curiosos. Entram em qualquer local que lhes é interessante. Seu tamanho reduzido torna difícil a tarefa de contê-los em recintos. Na Isla Nublar eles podiam facilmente atravessar por baixo as enormes cercas eletrificadas, espalhando-se por todo o local. Tanto na Isla Nublar como na Sorna não há quase nenhum local onde tais animais não possam ser vistos. É claro que as áreas de selva são preferenciais. Sendo tão pequenos e fracos, tornam-se presa fácil para carnívoros maiores, como os Raptores e os Dilophosaurus. A coloração verde é ótima camuflagem num ambiente de alta densidade de vegetação.

Os Compys são muito inteligentes. Tal inteligência às vezes lhes provoca tédio. É comum os Compys procurarem por coisas novas e desafiadoras. Eles acabam fazendo muitas travessuras nos complexos e nos prédios de manutenção. Certa vez um grupo de Compys entrou na cozinha do restaurante que fica na vila dos operários, na Isla Sorna. Fizeram um grande estrago até que finalmente o chefe chegou e os expulsou à vassouradas.

Outro problema da superpopulação é a falta de alimento. A dieta natural dos Compys é composta de insetos, pequenos lagartos, ratos e excremento. Mas com tantos animais a escassez de alimento forçou-os a mudar seus hábitos. Os Compys, quando sozinhos são tímidos e medrosos. Mas em grupo torna-se uma força a se temer. Desesperados pela fome ele passaram a atacar em conjunto animais maiores, incluindo seres humanos.

Os Compys, devido a seus hábitos alimentares, acabam acumulando grande quantidade de bactérias em sua boca, tornando sua mordida levemente tóxica. Em seres humanos essa mordida pode causar efeitos leves em adultos (encefalite e inflamação no local da mordida), mas em crianças pode ser fatal.

Casos de ataques no litoral costarriquenho preocuparam os cientistas da InGen. Segundo a descrição dos sintomas e dos próprios animais, o pessoal da empresa teme que alguns Compys tenha escapado para o continente. Há duas hipóteses para explicar o fato: ou os animais entraram escondidos em alguns dos barcos de suprimentos ou viajaram pelo mar em balsas naturais, formadas pro grandes troncos caídos na água.

Os Compys podem viver tranqüilamente sozinhos. Mas preferem a vida em bandos, onde o número facilita a proteção e a obtenção de alimento.

Extremamente organizados, incrivelmente os Compys não possuem líderes em seus grupos (também chamados, tribos). Eles agem instintivamente como se tivessem uma consciência coletiva.

O acasalamento ocorre em qualquer época do ano. Após a cópula, machos e fêmeas se revezam no cuidado às crias. Pais zelosos, os Compys ficam tão concentrados nos cuidados paternos que às vezes se esquecem de comer ou de se defender. Quando crescidas as crias podem permanecer no grupo ou formar novos bandos.

Prestosuchus


O Prestosuchus é muitas vezes confundido com um dinossauro. Na verdade esta criatura é um parente distante destes. A fêmea é maior e mais agressiva que o macho, e sua coloração mais escura e avermelhada a distingue do macho, mais acinzentado.

Eles vivem nos bosques no setor leste da lsla Sorna. Seu principal inimigo é o T-Rex, que faz seu na selva ao norte. O Prestosuchus é um animal solitário. Quando dois Prestosuchus se encontram, em geral ocorrem batalhas ferozes. Pode-se perceber cicatrizes profundas na maioria dos animais, resultantes das lutas territoriais.

Apenas na época do cio, machos e fêmeas se encontram. Após a cópula, a fêmea expulsa violentamente o companheiro. Ela costuma fazer seu ninho numa área coberta e protegida. Os ovos são amparados pela mãe até a eclosão. Nesse momento a fêmea abandona os filhotes à própria sorte.

Os jovens passam boa parte da infância no mato fechado, protegidos dos predadores por sua camuflagem. Dos 15 ovos colocados, apenas 1 chega à idade adulta.

Os Prestosuchus são como crocodilos terrestres. Possuem uma armadura óssea no dorso que os protege dos inimigos.

São em geral carniceiros, mas podem matar presas vivas. Entre suas mais comuns vítimas estão os Dimetrodon, os jovens T-Rex (quando estes estão desprotegidos) e os Compys. O canibalismo também é comum entre os Prestosuchus.

Apesar de lento, o Prestosuchus pode ser extremamente perigoso para seres humanos. Muitos morreram vítimas do ataque dessas criaturas ferozes.

Parasaurolophus


Os “Parassauros” são, de longe, a espécie mais famosa do grupo dos dinossauros bico-de-pato. Mas não foram os primeiros a serem criados pela InGen.

Os Parassauros se diferenciam dos outros dinossauros de seu tipo pela longa crista tubular no alto do crânio. Nos machos (abaixo) ela é mais longa e reta. Nas fêmeas é mais curta e curvada.

A principal função das cristas é produzir e amplificar sons. Como a maioria das espécies de bicos-de-pato, os Parassauros são animais muito sonoros. As fêmeas, com sua crista curta e curvada emitem sons de baixa freqüência, capazes de serem ouvidos a longas distâncias. Os machos emitem sons altos e agudos, quase ensurdecedores. Entre os herbívoros, os Parassauros, além dos Brachiosaurus, são os animais com a mais complexa comunicação. Ainda não se conhece o significado da maioria dos sons emitidos por essas criaturas.

Os Parassauros são muito adaptáveis. Podem ser encontrados nas áreas abertas, nas florestas e pântanos da lsla Sorna. Na Isla Nublar eles dividem o recinto com os Brachiosaurus. A alimentação também é variada: praticamente qualquer vegetal pode servir de pasto para tais animais.

Descobriu-se também que as cristas dos Parassauros são retráteis, podendo ser levemente dobradas para baixo quando esses animais correm pela mata densa.

Os Parassauros são dóceis e praticamente inofensivos. Essa característica faz deles uma refeição fácil para a maioria dos predadores. Sendo tão "requisitados", os Parassauros acabam sendo animais muito desconfiados e assustados. O mínimo ruído é capaz de provocar um estouro na manada.

Para protegerem-se, os bicos-de-pato adotaram uma vida em grupo. E como as outras espécies os Parassauros vivem em grandes bandos, comandados por um grande macho.

Como outros bicos-de-pato, os Parassauros ainda são excelentes pais. Os minúsculos filhotes permanecem por muito tempo no ninho. Os adultos, tanto machos quanto fêmeas se revezam no cuidado das crias.

Quando caminham pela floresta os Parassauros em geral adotam a posição quadrúpede. Mas quando em áreas abertas, especialmente quando estão correndo, preferem andar em duas patas. Numa fuga podem atingir 50 km/h. Também podem mergulhar no rio ou no lago para despistar os predadores. Essa tática em geral funciona bem, com exceção do Spino, que é um ótimo nadador.

Pachycephalosaurus


O "Pachy" é facilmente reconhecido pelo característico crânio arredondado. Com 25 cm de espessura, é usado principalmente para combates entre machos, disputando territórios, liderança ou fêmeas. Há pouca diferença entre os sexos. As fêmeas, entretanto, possuem crânios mais baixos e menos espessos.

Os Pachys podem ser encontrados apenas na Isla Sorna, preferindo os bosques ao sul. Já foram vistos, porém, nas áreas abertas ao norte, junto com os bicos-de-pato. Mas ocasiões como estas são raras, pois os bicos-de-pato, especialmente os Parassauros e os Corythosaurus não apreciam sua companhia.

O Pachy é normalmente calmo e pacífico. Quando provocado pode se tornar um grande inconveniente. Muitos funcionários da InGen foram feridos em confrontos com esses herbívoros. Os Pachy parecem ter uma grande aversão a automóveis. Os ataques são freqüentes e devastadores. Os crânios poderosos são usados como aríetes. Dois jipes e três Land Rovers sofreram sérios danos pelas marradas dos animais. Sendo assim a equipe da Isla Sorna preferia evitar as áreas esses animais.

Os crânios, como já foi colocado, são usados pelos machos em combates cabeça a cabeça, tal como os atuais cervos e carneiros. Durante o combate, o animal que primeiro ceder perde. O problema é que o Pachy é uma criatura muito persistente. As lutas podem durar horas. Já foram registrados casos em que os rivais lutaram até a morte, sem ceder.

Além de combates sociais, os crânios podem também ser usados para defesa. Já foram vistos Pachys enfrentando Carnotaurus ferozmente. Herbívoros, comem quase todo o tipo de vegetação que encontrarem.

Como qualquer animal gregário, o Pachy faz parte de uma sociedade complexa. Os bandos são comandados por um macho líder. As fêmeas apenas cuidam dos filhotes. Os cientistas ainda estudam o comportamento desses animais.

Ornitholestes


Pouco se sabe a respeito desta espécie. Apenas 4 fêmeas foram produzidas. Após serem soltas na Isla Sorna, desapareceram do contato das câmeras. Semanas depois, utilizando equipamentos de rastreamento o pessoal da InGen conseguiu encontrar 3 carcaças, com marcas de dentes e garras, que sugere a ação de Raptores.

Quatro meses depois uma grande carcaça foi encontrada numa praia do continente. O animal foi queimado antes que uma equipe pudesse identificá-lo. Mas a maioria acredita que a carcaça pertencia à quarta fêmea desaparecida.

Havia um projeto para a produção de mais desses animais, mas com a chegada do furacão Clarissia os planos foram cancelados. Este é a única espécie de dinossauro produzida pela InGen que se encontra extinta... De novo.

Mussaurus


Outro dinossauro misterioso produzido pela InGen. Apenas dois casais foram criados e soltos na Isla Sorna. Por muito tempo ficaram longe do monitoramento da equipe de pesquisa.

Quando reapareceram, depois de 7 meses, já estavam adultos e em idade de reprodução.

Por ser de natureza dócil e tímida, prefere os confins escuros da selva fechada. A única ocasião na qual foram vistos em campo aberto foi pouco antes do abandono da equipe da Isla Sorna.

Microceratus


Tal como os Compys, os Microceratus (anteriormente chamado de Microceratops) estão entre as menores criaturas criadas pela InGen. Também podemos dizer que estão entre as mais problemáticas.

Muito espertos e serelepes, os Microceratus dificilmente são contidos. Sendo tão pequenos podem passar por espaços pequenos e fendas. Sendo assim podem ser encontrados em todas as áreas das lslas Sorna e Nublar. Por serem muito pequenos acabam sendo presa da maioria das espécies carnívoras maiores. Entre seus principais inimigos estão os Compys, os Raptores e os Spitters.

Para terem alguma chance contra tais predadores, os Microceratus desenvolveram algumas estratégias bastante interessantes. Um delas é passar a maior parte do tempo nas árvores, pulando entre os galhos altos, fora do alcance da maioria dos predadores. Alguns ainda descobriram que as áreas das praias costumam estar livres dos animais maiores, que preferem o interior das ilhas. O problema é que os Compys, também muito espertos, perceberam a tática e muitos se mudaram para as praias, para poder apanhar os Microceratus.

Pouco se sabe sobre os hábitos gerais dos Microceratus. Sabe-se que são animais sociais. Na selva, quando no solo, preferem ficar em pequenos grupos, de até 10 indivíduos, para não chamar a atenção dos inimigos. Mas no alto das árvores e nas áreas da praia podem ser vistos bandos de até 60 animais. Nesses casos o local é tomado por um som incrivelmente alto, semelhante ao de um bando de pássaros em época de revoada.

Mamenchisaurus


Os Mamenchisaurus foram a última geração de saurópodes produzida pela antiga InGen. Apenas 4 foram c, pois já havia um grande número de herbívoros gigantes.

Seus hábitos são bastante semelhantes aos de outros saurópodes. São dóceis e costumam conviver bem com a maioria das outras espécies, com exceção dos Brontosaurus, com os quais entram em conflito constantemente.

Para com os humanos o único acidente registrado ocorreu em 1991, quando um operário foi acidentalmente pisoteado por um dos animais.

É comum ver os saurópodes acompanhados por dinossauros bico-de-pato. Acredita-se que os bicos-de-pato tirem vantagem do tamanho descomunal dos saurópodes para manter predadores afastados. Essa proteção só é eficaz em áreas abertas. Quando estão nos bosques os bicos-de-pato estão por conta própria.

Diferentemente de outros saurópodes, os Mamenchisaurus parecem ser os únicos que realmente se aventuram na água. Enquanto os Brachiosaurus e Brontosaurus ficam nas áreas rasas, os Mamenchisaurus seguem até as áreas profundas. Descobriu-se que eles são excelentes nadadores. Esses animais parecem realmente se divertir muito quando o fazem.

Hypsilophodon


Os "Hypsis" estão entre as criaturas mais inofensivas e graciosas da InGen. Do porte de um cão grande, são difíceis de observar. Sendo assim pouco se sabe sobre seus hábitos e seu estilo de vida.

O Hypsi é um animal muito social. Os bandos podem compor até 30 indivíduos, comandados por uma fêmea mais velha. A sociedade dos Hypsis é matriarcal. As fêmeas cuidam dos filhotes com muito carinho e atenção. Os machos em geral ficam como vigias para avisar no caso da aproximação de predadores.

Por serem muito pequenos e frágeis, são alvo da maioria dos predadores. Sua principal arma é a camuflagem. Por isso preferem as áreas de selva fechada. Raramente são vistos em campo aberto.

Sua incrível visão e audição apurada são primordiais para a detecção de inimigos. Ao perceberem um predador, rapidamente ficam imóveis e completamente quietos, na esperança de que não sejam vistos ou ouvidos. Quando a tática não funciona, suas longas pernas podem fazê-los chegar a mais de 60 km/h.

Gallimimus


Os "Gallys" são conhecidos como "dinossauros-avestruz". O apelido é decorrente da incrível semelhança física com tais aves corredoras.

São as mais velozes criaturas das Islas Sorna e Nublar. Quando fogem de um predador podem chegar a 110 km/h. A tática em geral funciona, a menos que sejam pegos de surpresa. Dotados de incrível visão, os Gallys podem enxergar com nitidez objetos a vários quilômetros de distância. Extremamente irritadiços, fogem ao menor som ou movimento.

Onívoros, comem vegetais, sementes, pequenos mamíferos, lagartos, insetos e ovos. Costumam ocasionalmente atacar ninhos desprotegidos de bicos-de-pato, roubando-lhes os ovos.

Vivem em grandes bandos, compostos de até 100 indivíduos. Não há uma hierarquia visível. Os animais parecem agir em conjunto, como se houvesse uma consciência coletiva.

A vida dessa criatura é relativamente simples. Um dia típico do Gally é composto de caçadas a pequenas presas e fugas alucinantes de predadores.

Os Gallys possuem um metabolismo extremamente acelerado. Para manter seu organismo ativo eles necessitam comer grandes quantidades de alimentos.

Dimetrodon


O "Dimetro" é outro estranho réptil muitas vezes confundido com dinossauro criado pela InGen. Foi uma das últimas novidades da Isla Sorna antes da sua desativação.


Sua característica mais marcante é a grande barbatana dorsal. Sua principal função é termo-regulação. Mas observações mais recentes demonstraram que eles podem utilizá-la também como adorno no período de cio. Os machos apresentam barbatanas mais coloridas e longas. As fêmeas são atraídas por aqueles que possuem as estruturas mais marcantes.

Pouco se sabe sobre a reprodução dos Dimetros. Nunca foram vistos filhotes ou jovens.

O principal inimigo do Dimetro é o Prestosuchus, outro predador que vive na mesma área deste. Os animais em geral têm poucas chances contra os grandes. Quando ameaçados os Dimetros em geral correm para o rio ou lago mais próximo. O Prestosuchus, não sabendo nadar, desiste da perseguição. Os Dimetros são quase que inativos a noite e na maioria das vezes procuram lugares de difícil acesso para que fiquem protegidos de possíveis ataques dos Prestosuchus durante o sono.

Sabe-se que o Dimetro, tal como o dragão-de-Komodo, possui uma saliva tóxica. A grande quantidade de bactérias presentes em sua boca pode funcionar como uma arma poderosa para a caça. Os Dimetros aproximam-se lentamente de uma vítima, em geral um Compy ou, mais raramente, um Mussaurus. Ele morde a presa, provocando uma ferida que mais tarde infecciona. A infecção se generaliza e acaba por matar a presa em poucos dias. O Dimetro então pode se servir à vontade.

Apesar de terem ocorrido poucos encontros entre humanos e Dimetros, em duas ocasiões funcionários da InGen foram atacados. Um morreu. O outro ganhou várias cicatrizes profundas, além de seqüelas visíveis.

Deinosuchus


Os Deinosuchus são as criaturas mais mortíferas já criadas pela InGen. Os 5 animais produzidos originalmente foram colocados na área norte da Isla Sorna, onde há um grande pântano.

Pouco se sabe a seu respeito, pois todos os funcionários mandados para aquela região, nunca retornaram. Ninguém mais se atreve a entrar em seus domínios. Mesmo os dinossauros, na sua maioria, evitam a região.

Uma criatura tão grande não tem inimigos naturais. O único animal grande e poderoso o suficiente para ter alguma chance contra um Deinosuchus é o Spinosaurus. Uma grande carcaça de Deinosuchus foi encontrada desmembrada próximo ao pântano. As marcas de garras não deixam dúvidas da natureza de seu algoz.

Entre as principais presas do Deinosuchus estão os Carnotaurus e Raptores, criaturas que vivem próximas à área do pântano. Ocasionalmente atacam bicos-de-pato incautos que se perdem na área e vêm para as margens para matar a sede.

O Deinosuchus usa o ataque surpresa. Aproxima-se lentamente pela água, escondido entre as folhagens abundantes. Quando se encontra a uma pequena distância, lança-se num ataque rápido e preciso.

Ele agarra a presa com suas mandíbulas e a leva para o fundo, onde esta morre afogada.

A pressão das mandíbulas de um Deinosuchus é suficiente para partir um Carnotaurus ao meio. Numa das últimas expedições da equipe da InGen ao pântano, o barco com 15 tripulantes foi destroçado. Os ocupantes nunca foram encontrados.

Corythosaurus


Os Corythosaurus foram à última espécie produzida de bico-de-pato pela InGen. São caracterizados pela coloração chamativa e pela crista em forma circular. Tal como os Parassauros, as cristas dos Corythosaurus funcionam como produtores e amplificadores de sons.

A vocalização é bastante diferente da dos Parassauros. Ao invés do som alto de trompete, os Corythosaurus emitem um grasnar semelhante ao de um enorme ganso. Nos machos o som é mais alto.

Há pouca diferença física entre os sexos. Os machos têm a coloração mais viva, entrecortada por manchas amarelas e marrons. Suas cristas são maiores e mais volumosas. As fêmeas apresentam uma mesma padronagem de cor, mas bem um tom bem mais leve.

No geral os Corythosaurus tem os mesmos hábitos das outras espécies de bicos-de-pato. São bastante adaptáveis, podendo ser encontrados em todas as áreas da ala oeste da Isla Sorna (essa espécie não chegou a Isla Nublar).

Costumam viver bem com outras espécies, mas gostam muito da companhia dos Parassauros.

Ceratosaurus


O Ceratosaurus é um dos dinossauros menos populares. Diferente do que se imaginava, o "Cera" é um carniceiro exclusivo. Sua coloração escura, com a cabeça avermelhada serve como intimidação para outros carnívoros que tentem roubar suas carcaças.

Por sorte seu território, ao sul da Ilha Sorna, não é muito freqüentado por outros carnívoros, com exceção dos Compys.

O Cera nunca sai de sua área, pois prefere não arrumar problemas. Os trabalhadores costumavam chamá-lo de "Doçura", pois entre todos os dinossauros carnívoros é o único que nunca trouxe problemas para os humanos.

Encontros entre os Ceras e os humanos eram freqüentes. Os animais até pareciam interessar-se pela companhia. Era também era comum os trabalhadores alimentarem os Ceras, que pareciam apreciar muito.

Não se sabe a razão exata para a natureza "gentil" do Cera. Mas uma coisa é certa: ele seria uma perfeita atração para o Jurassic Park. Gosta de se aproximar de humanos, o que facilita muito sua observação, e não oferece grandes perigos.

Infelizmente antes que pudessem ser levados para a Isla Nublar o Sítio B foi abandonado.

Os Ceras preferem uma vida solitária e sem atritos. Prova disso é o forte canibalismo que ocorre entre esses animais. A qualquer sinal de outros carnívoros ele sai em retirada.

Não se conhece quase nada sobre sua reprodução. O avistamento de filhotes sozinhos indica que não há cuidados parentais nessa espécie. Assim que nascem os jovens Ceratosaurus devem sobreviver sozinhos.

Carnotaurus


Os Carnotaurus foram um episódio equivocado na história da InGen. Em um carregamento de âmbar proveniente da América do Sul foi extraído DNA de uma espécie que pensou-se tratar do Abelisaurus comahuensis. Apenas depois do nascimento é que se percebeu a verdadeira natureza da espécie.

Os Carnotaurus passam o dia na selva escura ao norte do pântano dos Deinosuchus. Após o anoitecer eles seguem até a antiga vila dos trabalhadores. Ainda não se sabe bem o motivo para tal atitude. O que é certo é que nenhum outro carnívoro fica naquela área depois do anoitecer.

Os Carnotaurus são predadores por natureza. Para apanhar suas presas eles contam com uma arma especial: camuflagem. Sabe-se agora que os Carnotaurus possuem estruturas na pele grossa, semelhantes a cromatóforos, que permitem a esses animais mudar em questão de segundos sua coloração, com a finalidade de torná-los imperceptíveis no meio da folhagem. Sendo mais lentos e desajeitados, os Carnotaurus não podem contar com agilidade. Eles precisam de uma aproximação furtiva e uma taque surpresa.

Ninguém sabe a origem de sua habilidade. Pode tanto ser natural da espécie como também pode ser resultante da inserção de DNA de camaleões em seu código genético.

A incrível capacidade de mudar rapidamente de cor, mais rápido do que qualquer camaleão ou polvo, torna o Carnotaurus virtualmente invisível. É por isso que alguns o chamam de "Chameleon". Mas para que essa capacidade funcione, é preciso que o animal esteja na selva. Sendo assim os Carnotaurus quase nunca saem em campo aberto, especialmente durante o dia. Durante uma observação de estudos, um dos Carnotaurus saiu de sua toca para uma enorme clareira ao farejar uma carcaça. O mesmo animal foi encontrado morto dois dias depois, com marcas de garras que sugerem a ação do Spinosaurus.

Apesar de predador, o Carnotaurus não dispensa uma refeição fácil. Animais mortos não são desperdiçados.

Entre as presas mais usuais do Carnotaurus estão os Hypsilophodon, e mais raramente, os Stegosaurus.

O Carnotaurus é um animal de hábitos solitários. Às vezes um casal se une para aumentar as chances de sucesso na caça. O casal permanece junto até que um dos dois morra.

Entre esses animais, as fêmeas são maiores e mais agressivas. Extremamente territoriais, defendem sua área com extrema fúria.

O acasalamento ocorre após um ritual de exibição do macho, que abana a cabeça achatada com seus cornos diminutos. Se a fêmea não for agradada, ela pode até matar o macho.

Após a postura, a fêmea cuida dos ovos até que estes eclodam. Os jovens passam um bom tempo ao lado dos pais, mas estes não cuidam dos mesmos. Os jovens devem conseguir seu próprio alimento ou mendigar restos dos despojos dos adultos. Às vezes alguns jovens tornam-se impertinentes. Nesse caso os pais não tem o mínimo pudor em matá-los e devorá-los.

Brachiosaurus


O Brachiosaurus, ou "Brachio", é um dos maiorores dinossauros já criado pela InGen. Há muito tempo os cientistas da empresa estavam interessados em produzir grandes saurópodes. Afinal são dinossauros bastante conhecidos e seu tamanho impressiona bastante.

A primeira espécie a ser concluída foi o Apatosaurus. O Brachio veio logo depois. Esses animais são caracterizados pelo enorme pescoço de 10 m, que permanece quase que o tempo todo erguido e suas patas dianteiras mais longas que as traseiras. Essas características evoluíram devido ao tipo de alimentação dos Brachios: folhas macias do alto das árvores. Essa dieta restrita os diferencia dos outros saurópodes, como os Apatosaurus e os Mamenchisaurus, que preferem a vegetação rasteira.

Um dos maiores problemas do Brachio é manter o cérebro com irrigação sangüínea suficiente, uma vez que sua cabeça fica a 13 m acima do coração. Para isso eles apresentam um coração enorme, capaz de bombear sangue a grandes pressões.

Inicialmente acreditava-se que os Brachios passassem a maior parte do tempo na água, alimentando-se de folhas e algas aquáticas. Foi elaborado um recinto contendo 90% de seu espaço submerso. Três animais morreram de estresse. Descobriu-se depois que eles na verdade preferem viver em terra. Apesar disso os Brachios são vistos freqüentemente dentro do lago, mas nunca ultrapassando o nível de água até a barriga.

Machos e fêmeas pouco se diferenciam entre si. As fêmeas são em geral pouco menores e de coloração bege clara. Os machos, além de maiores, apresentam uma coloração diferenciada, um verde claro com manchas mais escuras. No alto da cabeça ainda possuem uma coloração avermelhada, que se acentua na época do cio.

Diferente de outros saurópodes, os Brachios apresentam um crânio alto. Descobriu-se que a parte interna possui uma enorme câmara de ressonância, o que lhe permite a capacidade de vocalização.

A linguagem dos Brachios é complexa, e os pesquisadores ainda tentam descobrir o significado das centenas de diferentes sons emitidos. Em alguns momentos os Brachios parecem cantar, como as baleias, mas podem também roncar e bufar, além de produzir estranhos sons anasalados.

O Brachio vive em manadas, comandadas pelo macho alfa, em geral um membro mais velho e experiente. Não há combates pela liderança. Quando fica incapacitado de comandar a manada, o alfa voluntariamente passa sua função para outro macho que esteja logo abaixo na hierarquia.

Em termos comportamentais, o Brachio é um dos animais mais tranqüilos da InGen. Sendo tão grandes esses animais nada tem a temer dos predadores.

Gentis por natureza, eles costumavam se apegar com os tratadores e a equipe da InGen. Nunca houve nenhum acidente registrado.

Ainda não há registro de reprodução natural de nenhuma das espécies de saurópodes criadas pela InGen. Esses animais levam aproximadamente 20 anos para atingir a maturidade sexual. Até onde sabemos os indivíduos mais velhos têm cerca de 15 anos.

Baryonyx


O Baryonyx ou "Claw" é outro representante do grupo dos espinossaurídeos criados pela InGen.

Primo menor do Spino, Claw compartilha muitas características com seu parente gigante. Como o Spino possui um longo focinho, semelhante ao do crocodilo, braços longos e munidos de garras ameaçadoras. Também demonstra grande habilidade na natação e no mergulho.

Mas difere muito no aspecto comportamental. Claw é muito mais tranqüilo e essencialmente piscívoro. Passa boa parte do tempo à beira do rio apanhando peixes com seu focinho apropriado e suas garras em forma de anzol.

Mesmo podendo ser vistos agrupados pescando, os Baryonyx não costumam se relacionar muito com outros de sua espécie. Quando se encontram raramente se aproximam uns dos outros. A única interação que têm é no período de acasalamento. Machos e fêmeas se juntam e realizam um ritual complexo de dança e de emissão de roncos baixos.

Machos e fêmeas são fisicamente idênticos. A única maneira de identificá-los é pela diferença de tamanho e pela coloração avermelhada que os machos desenvolvem na parte da frente do pescoço no período do cio.

Não se sabe muito sobre o desenvolvimento das crias. O único fato concreto é que os pequenos filhotes ficam pouco tempo com os pais. Com apenas 1 mês de vida são enxotados pela mãe e passam a viver nas profundezas da selva até que se tornem grandes o suficiente para defenderem-se dos animais maiores. Nesse período eles vão até os pequenos regatos à procura de sapos e de pequenos peixes para se alimentarem.

Tal como os Ceratosaurus, os Baryonyx oferecem pouco perigo aos seres humanos. Em épocas passadas pesquisadores da InGen podiam se aproximar dos animais sem incomodá-los. O único acidente registrado foi à morte de um operário. Muito bêbado, ele desafiou os colegas, dizendo ser capaz de tocar um Claw no focinho sem que este o atacasse. Para sua surpresa, o Baryonyx o golpeou com as garras, decapitando-o em seguida. Depois disso ninguém mais ousou chegar perto de um desses animais.

Apatosaurus


Os Apatosaurus, ou “Brontosaurus”, foram os primeiros saurópodes a serem produzidos pela InGen. Eles surgiram da necessidade do Jurassic Park possuir grandes dinossauros de pescoço longo, adorados pelo público em geral.

Como são muito grandes, tais animais geram alguns problemas, como espaço, alimentação, produção de fezes... Como outras espécies, os Brontosaurus preferem espaços abertos, com vegetação abundante. Pesando várias toneladas, tais animais precisam de grandes quantidades de alimento diárias. A InGen foi obrigada a importar e levar para a lsla Nublar várias toneladas de feno enriquecido, que era servido diariamente aos animais. Ficando confinados em áreas restritas, apenas a vegetação natural não supria todas as suas necessidades. Para evitar uma falta grave de recursos os Brontosaurus e os Brachiosaurus foram colocados em setores separados.

Na Isla Sorna, sem as barreiras impostas por cercas e fossos, os animais podem se mudar constantemente de um ponto ao outro, sempre que os recursos diminuem onde estão. Esse revezamento permite à vegetação se recuperar rapidamente nas áreas de pasto dos saurópodes.

Comendo tanto é natural que os Brontosaurus, assim como os Brachiosaurus e Mamenchisaurus produzam enormes quantidades de estrume, o que causou muitos problemas para a InGen.

Por esses e outros motivos entre os saurópodes poucos indivíduos foram produzidos. Estima-se que foram criados cerca de 18 Brachiosaurus, 17 Apatosaurus e 4 Mamenchisaurus.


Os Brontosaurus preferem folhas rasteiras que se espalham pelas áreas abertas das ilhas. Essa característica evita que entrem em atrito e competição com os Brachiosaurus. O mesmo não ocorre com os Mamenchisaurus, que têm hábitos semelhantes. É comum em algumas áreas da Isla Sorna Brontosaurus e Mamenchisaurus entrarem em conflito pela comida. Os Brontosaurus, em maior número, em geral levam a melhor. O mesmo problema não ocorria na Nublar, pois os Mamenchisaurus nunca chegaram a ser levados para lá.

Os Brontosaurus, apesar de terrestres, gostam de ocasionalmente entrar na água, evitando as áreas mais profundas.

Ankylosaurus


O Ankylosaurus, ou "Anky" é uma das duas espécies de dinossauros encouraçados criados pela InGen.
Foram originalmente produzidos 5 animais. Fotos de satélite mostram que os animais podem ser encontrados nas áreas dos bosques na parte sul da lsla Sorna.

Podem ser encontrados em raras ocasiões nas áreas abertas. É quando esses tímidos animais saem para perto do rio, onde matam a sede. Logo depois voltam para o abrigo da selva.

Os Ankys são em geral animais solitários. Sabe-se, porém, que alguns deles formam pares fixos. Os Ankys não precisam viver em grupo, pois não são ameaçados por nenhum predador. Sua couraça rígida os protege até das garras gigantes do Spino e das mandíbulas mortais dos T-Rex. Sua cauda, terminada em uma enorme "clava" óssea serve como arma de ataque no caso do inimigo insistir.

O Anky é uma criatura quase sempre pacífica. Normalmente ignora a presença humana, mas mesmo assim, a maioria dos rangers e tratadores não nunca ousou aproximar-se muito de tais gigantes encouraçados.

Ainda não se conhece muito sobre os hábitos dos Ankys. Uma das coisas que se tem certeza é sobre sua preferência alimentar: folhas frescas e macias dos arbustos encontrados na floresta. Ocasionalmente observa-se esses animais alimentando-se de grama nas planícies abertas.

Como nunca foi observado esse aspecto, nada se sabe sobre seus cuidados (ou não) para com as crias.

Albertosaurus


O “Alberto” está entre as criaturas mais ferozes e nefastas já criadas pela InGen.

Parente menor do T-Rex, ambos tem semelhanças marcantes, como as pequenas patas dianteiras e as grandes mandíbulas. Algo que o Alberto tem mais que o seu primo maior é a agressividade.

Foram criados apenas 4 animais, e quando os mesmos nasceram os cientistas da InGen pensavam que eram mais T-rex, no entanto, logo que eles cresceram um pouco, as diferenças puderam ser notadas. O Alberto tem um focinho mais pontudo do que o seu parente, e olhos maiores e mais parecidos com os de uma serpente.

Antes do pessoal da InGen abandonar as instalações da Isla Sorna, pouco do seu comportamento pôde ser estudado. A única coisa realmente digna de nota foi sua incrível agressividade que eles demonstraram enquanto ainda estavam no berçário. Quando estavam com pouco mais de um metro, um funcionário entrou lá, como de costume, para alimentá-los. Os animais, sem motivo aparente, o atacaram. Ele foi salvo por pouco, mas teve de ter seu braço amputado.

Ao atingirem cerca de 3 metros, os Albertos foram soltos numa área distante das instalações do Complexo de Laboratórios, próxima ao rio. Por receio e medo de que outros acidentes ocorressem, ninguém mais quis chegar perto deles.

Depois de mais de um ano sem avistamentos dos Albertos, decidiu-se mandar um grupo de rangers atrás deles. A equipe não deu noticias por três dias, e isso indicava que algo havia acontecido. Foi decidido então pelo envio de uma equipe de busca, só que nessa cada ranger carregava consigo armas de grosso calibre, incluindo lança foquetes. Ao chegarem lá, o que se via era algo semelhante a um local onde ocorreu uma carnificina: do carro que a primeira equipe, só restava à carcaça, e do pessoal da equipe, só restavam pedaços de corpos e ossos.

Como era uma região de mata fechada com grandes árvores e que estava coberta por uma névoa densa, não era possível localizar os animais. Mas para infelicidade do grupo, eles é que foram localizados... Um Alberto com mais de 5 metros apareceu do nada e deu uma investida no carro. Os ocupantes foram arremessados para longe. Um deles se levantou e rapidamente se escondeu entre as árvores. Como a névoa continuava muito espessa, ele não conseguia ver nada, apenas ouvia os gritos desesperados de seus companheiros. Quando teve oportunidade, não pensou duas vezes e correu de volta para o Centro de Comunicações.

Ao chegar lá, ele contou o que tinha ocorrido, e disse que seus colegas provavelmente estavam todos mortos. Depois disso não foram mais mandados funcionários aos domínios dos Albertos... não valia a pena sacrificar mais funcionários com esses animais, e com isso eles foram deixados em paz.

Como a Isla Sorna teve de ser abandonada, nada mais pode ser estudado acerca dos Albertos. Foi então que em 1998, Anne, a única sobrevivente de um acidente de avião na Isla Sorna, pode relatar algo mais sobre os Albertos.

Ela observou que eles são animais solitários, que devem se encontrar apenas em épocas de acasalamento, e que suas presas mais comuns são os Parassauros. Como vivem em uma região de mata densa, são predadores de emboscadas e sua mordida é quase tão potente quanto a do T-Rex. Eles e os Raptores dividem uma área de seus territórios que se sobrepõe, mas parecem não se importar um com a presença do outro. Porém, caso os Albertos não consigam caçar suas presas favoritas, os Raptores é quem pagam o preço.

Os Albertosaurus poderiam ter sido uma atração de peso para o Jurassic Park, mas devido as dificuldades que a InGen encontrou de lidar com esses animais, eles não foram levado ao parque.

Espécies

Albertosaurus Ankylosaurus Apatosaurus Baryonyx Brachiosaurus Carnotaurus Ceratosaurus Corythosaurus Deinosuchus Dimetrodon
Gallimimus Hypsilophodon Mamenchisaurus Microceratus Mussaurus Ornitholestes Pachycephalosaurus Parasaurolophus Prestosuchus
Procompsognathus Pteranodon Spinosaurus Stegosaurus Triceratops Tupandactylus Tyrannosaurus Velociraptor


Complexo Isla Sorna

Sobre o Complexo

Para visualizar o mapa detalhado do complexo, clique na figura acima.


Localizada à 139,2 km da Isla Nublar, a Sorna pertence ao arquipélago das Cinco Mortes, da qual também fazem parte a Pena, a Muerte, a Tacaño e a Matanceros.

Tal como as outras, a Sorna é de origem vulcânica, geologicamente muito rica. Durante os anos de 1920 os alemães estiveram fazendo explorações de mineração no local. Depois da derrota na Segunda Guerra Mundial, eles foram obrigados a deixar a área.

A origem vulcânica também está relacionada com a constante presença de uma cortina de fumaça e nuvens, contendo inclusive enxofre, que recobre quase toda a ilha.

Na Isla Sorna funcionava o Sítio B, complexo de laboratórios de última geração onde os dinossauros eram produzidos para serem, mais tarde, levados para a Isla Nublar. Não há muitas construções na Sorna, apenas o complexo principal ao norte. Ali funcionavam o Centro de Comunicações e os laboratórios. Havia também uma pequena vila, com alojamentos para os funcionários, restaurantes e lojas de conveniência. Também existiam construções que seriam usadas como um tipo "Centro de Visitantes", pois após a abertura ao público do Jurassic Park na Isla Nublar, a Isla Sorna iria receber cientistas de todo o mundo que estivessem interessados em pagar para estudar os animais melhor. Após chegarem, eles iriam de monotrilho até o Complexo do Centro de Controle, de onde sairiam em um tour pela ilha de ônibus.

Pouco tempo depois do nascimento os animais eram soltos na selva, para ali crescerem e se desenvolverem. Em condições quase naturais foi possível à equipe da InGen observar os hábitos e aprender muito sobre os dinossauros. Quase todo o conhecimento sobre o funcionamento dos extintos ecossistemas, das relações entre as espécies e de sua fisiologia foram obtidos com os trabalhos na Isla Sorna.





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Instalações:







Prédio Principal do Complexo do Centro de Comunicações




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Mural da Parede do Hall de Entrada do Complexo do Centro de Comunicações

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Prédio da Administração de Embriões do Complexo de Laboratórios

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Velociraptor


O "Raptor", como é chamado, é, sem dúvida nenhuma, uma das mais abomináveis criaturas já concebidas pela InGen.

Inicialmente os cientistas acreditavam que o T-Rex seria a mais impressionante atração do Jurassic Park, como o mais nefasto predador que o mundo já viu.

Com a descoberta de sua natureza mais "calma", o pessoal da InGen apostou nos Raptores. Diferente das 7 toneladas do grande terópode, os Raptores são pequenos e ágeis. Seu natural instinto assassino faz dele uma horrenda adição ao parque.

O Raptor é um predador nato. Come apenas carne fresca. Diferente de outras espécies carnívoras que em geral só matam pra comer, o Raptor sente um imenso prazer na caça, apenas pela ação. O Raptor é um assassino natural. Sozinho ele normalmente só consegue apanhar pequenos animais, como Microceratus, Hypsilophodon e Compys. Mas em grupo ele se torna um inimigo letal. Já foram observados Raptores abatendo grandes bicos-de-pato, Pachycephalosaurus e grandes ceratopsianos.

O Raptor ataca em bandos, através de métodos coordenados. Diferentemente de outros dinossauros, possui um cérebro muito grande, proporcionalmente ao tamanho de sua cabeça, o que lhe propicia uma grande inteligência. A mais comum técnica usada pelos Raptores é a da surpresa. Dois ou três Raptores servem de distração para a presa, mostrando-se e silvando para ela. Enquanto isso outros cinco ou seis aproximam-se furtivamente pelos lados e por trás, saltando sobre a vítima. Os Raptores usam suas garras das mãos para se fixarem na presa. As enormes garras dos pés são usadas para rasgar o ventre e expor as vísceras. Uma vez derrubada à vítima é imediatamente devorada, mesmo se ainda estiver viva. Se preciso, um Raptor pode perseguir suas presas a até 100 km/h.

A primeira geração de Raptores, também chamados G1, apresentava alguns problemas genéticos. Inicialmente pensou-se em só produzir fêmeas, para evitar a reprodução descontrolada de tão temível criatura. No começo foram produzidas 12 fêmeas. Dessas, 8 foram levadas para a Isla Nublar, onde ficaram isoladas num recinto de segurança máxima até que seu lar permanente estivesse concluído. no entanto, 5 delas foram mortas por uma fêmea maior e dominante que deixou apenas duas vivas por estas serem extremamente submissas a ela. As outras fêmeas foram soltas na Isla Sorna.

Infelizmente descobriu-se que algumas dessas fêmeas tinham a capacidade de mudar de sexo, provavelmente decorrente de parte do DNA anfíbio inserido para preencher as lacunas do seu. Havia pouco dimorfismo sexual entre os Raptores G1. As fêmeas, ligeiramente maiores, apresentavam uma coloração marrom escura, além de um crânio mais quadrado. Os machos, originados das fêmeas que mudaram de sexo, se tornaram alaranjados, com listras negras cobrindo o dorso.

Com a separação entre machos e fêmeas tornou-se possível à reprodução natural desses animais na selva. Sobre os animais da Isla Nublar pouco se sabe, pois as instalações foram destruídas após o incidente, apenas que os três animais adultos citados anteriormente foram mortos pouco antes dos últimos sobreviventes serem retirados da ilha, mas eles, possivelmente, reproduziram antes de morrerem, pois é fato que Alan Grant, Tim e Lex Murphy encontraram um ninho com ovos de Raptor recém-chocados. Na Isla Sorna a situação era um tanto diferente. Os Raptores não só proliferaram como também começaram, na geração seguinte, a se modificar. Surge então a geração G2.

Não se sabe muito a respeito do mecanismo que permitiu a "evolução" de tais criaturas em tão pouco tempo. O que se conhecem de concreto é que existem diferenças marcantes entre os Raptores da primeira e da segunda geração, especialmente físicas. Pode-se apenas teorizar que a geração G2 se tornou um pouco mais parecida com seus correspodentes pré-históricos, talvez por seus genes ancestrais terem, com o passar para essa nova geração, sido levados a se ativar por algum mecanismo biológico desconhecido, suplantando, pelo menos em parte, o DNA anfíbio. Se essa teoria se mostrar verdadeira, é possível que logo os Raptores passem para uma geração G3, e quem sabe mais futuramente uma G4, sendo que a cada passagem, estes se tornam cada vez mais parecidos com seus "ancestrais", ou seja, Raptores completos.


É bom lembrar que os Raptores G2, assim que atingiram a fase adulta eliminaram quase todos os G1 da área da Isla Sorna. Sabe-se que depois do massacre, houveram poucos sobreviventes, mas nenhum sinal deles foi detectado na ilha. O que se teme é que os exilados tenham, de algum modo, escapado da Isla Sorna e possam ter alguma ligação com as estranhas aparições nas montanhas de Ismaloya, Costa Rica.

Os G2 apresentam um dimorfismo sexual bem mais acentuado. Os machos têm uma coloração mais escura e levemente azulada. Apresentam ainda uma listra clara que percorre o dorso até quase a ponta da cauda. Eles ainda apresentam um pequeno tufo de penas no alto da cabeça, que provavelmente utilizam para comunicação visual. As fêmeas são maiores e mais claras, com manchas mais escuras intercaladas. Diferentemente dos machos estas não possuem penas.

Como já pode ser subentendido, os Raptores são animais sociais. Vivem em bandos que podem conter até 15 indivíduos. O grupo é comandado por um casal alfa. A fêmea alfa é quem realmente comanda. É reconhecida por ser a maior e mais clara de todas. Os Raptores formam uma sociedade matriarcal (essa característica já era observada nos Raptores G1). O macho alfa apenas coordena as divisões de caça e defesa. Ele apresenta penas mais longas, olhos mais claros e as cristas orbitais mais avermelhadas.

A hierarquia é muito rígida. Apenas o casal alfa se reproduz. Os outros membros do bando devem apenas ajudar na caça, da defesa e no cuidado dos filhotes. A fêmea alfa libera um feromônio que inibe a fertilidade das outras fêmeas. Na verdade existem em geral uma ou duas fêmeas além da líder, que servem como pajens da mesma. O resto dos membros são compostos por machos subalternos.

A fêmea põe vários ovos em diferentes ninhos, que são muito bem guardados por pares de machos subalternos. Os filhotes são cuidados também por esses mesmos machos. Forma-se, inclusive, uma ligação entre eles. A fêmea alfa pouco participa do cuidado dos bebês. Ela prefere observar de longe os outros cuidando dessa tarefa. Mas se um de seus ninhos é ameaçado, ela é capaz de tudo, não desistindo jamais, até que tudo esteja bem novamente.

O macho alfa comanda os grupos de caça. Como os Raptores machos em geral são mais inteligentes que as fêmeas, são eles que organizam os ataques. As fêmeas são mais violentas e brutas. Ainda não se sabe o motivo para essa diferença nos graus de intelecto.

Os Raptores possuem linguagem própria, como os humanos. Essa linguagem é possibilitada pelas amplas câmaras de ressonância presentes no crânio de tais animais. Já foram registrados pelos especialistas da InGen mais de 100 sons diferentes, cada qual com um significado único. A linguagem não só reforça as ligações entre os animais como também auxilia na comunicação durante um ataque ou defesa.

Ainda pouco sabemos sobre o nível de inteligência dos Raptores. Só o que podemos afirmar é que a geração G2 é mais inteligente que a G1. Alguns experimentos demonstraram que a capacidade intelectual do Raptor é superior á dos primatas, o que o torna, depois do ser humano, a criatura mais inteligente do planeta.

Outra questão interessante é sobre sua reação aos seres humanos. Os Raptores G1 eram muito mais agressivos que os G2. Muitos acidentes resultando em morte foram provocados por tais animais. Vários funcionários foram horrivelmente mutilados quando faziam a manutenção dos raptores G1. No caso dos G2, tendo sido criados soltos, sem muita interferência humana, apresentam-se mais tolerantes. Ainda sim podem ser terrivelmente letais caso seu ninho seja ameaçado.

Na Isla Sorna os Raptores fizeram seu ninho na selva fechada, bem próximos das antigas e agora, abandonadas instalações da InGen. Qualquer animal que se aproxime corre o risco de ser abatido.

Tyrannosaurus


Originalmente acreditava-se que o "T-Rex" era o mais temível predador que já existiu. Sendo assim era de se esperar que uma atração destas no Jurassic Park chamasse a atenção. Infelizmente o verdadeiro animal decepcionou a equipe da InGen.

Inicialmente o plano era o de mantê-lo nas planícies abertas do parque, onde os pesquisadores e o público em geral poderiam observar suas técnicas de ataque. Os animais, porém, preferem as áreas remotas e escuras da selva. Sendo assim sua observação é extremamente difícil. Acredita-se que o T-Rex seja sensível à luz solar, daí sua preferência por áreas escuras e por sua maior atividade concentrar-se à noite.

A primeira geração de T-Rex teve de ter inserido em seu DNA, genes de anfíbios para completar as cadeias. Esse fato trouxe alguns inconvenientes para os animais. O principal deles foi sua visão, extremamente prejudicada e baseada em movimento. Esse defeito posteriormente foi estudado e sanado na segunda geração. Ao invés de DNA de anfíbios foi utilizado o de aves. A visão melhorou consideravelmente. Os T-Rex de segunda geração podiam enxergar com clareza e sua acuidade visual aumentou muito, tanto de dia quanto à noite.

O olfato, porém, é de longe o sentido mais apurado. O T-Rex pode farejar objetos a mais de 16 km de distância. Esse sentido é muito importante para o animal poder encontrar alimento.

Quando mais jovens, os T-Rex são muito mais ágeis e ativos. Nessa fase é possível observar suas técnicas de caça entrando em ação. Eles perseguem suas presas a até 50 km/h. Entre as vítimas usuais encontram-se os dinossauros bico-de-pato, os grandes ceratopsianos e os Pachycephalosaurus. Ocasionalmente podem apanhar Gallimimus e Microceratus.

Diferente da crença popular, o T-Rex adulto prefere alimentar-se de carcaças a abater presas vivas. Os adultos maiores são mais "tímidos", vivendo a maior parte do tempo nos confins da selva. Seu tamanho e seu poderoso rugido são excelentes armas para espantar predadores menores, que deixam suas presas à mercê dos T-Rex.

Os adultos podem ocasionalmente caçar. Como não são tão rápidos, preferem emboscadas a uma perseguição veloz, na qual não teriam muita chance.

No aspecto social, o T-Rex demonstrou que as antigas teorias sobre sua conduta estavam erradas. É bem verdade que o T-Rex pode viver bem uma vida solitária.

Mas em geral os adultos maiores formam casais que uma vez unidos, jamais se dissolvem. Os T-Rex são bastante carinhosos com o companheiro. Existe um dimorfismo pouco acentuado entre os T-Rex. As fêmeas são ligeiramente maiores, com uma coloração variando entre o cinza e o marrom. Os machos são menores e esverdeados. Ambos possuem listras claras cobrindo toda a região dorsal, provavelmente para auxiliar na camuflagem.

Apesar de carinhosos entre si, tanto o macho quanto as fêmeas são implacáveis no que se refere a estranhos de sua espécie. Quando dois T-Rex estranhos se encontram, a batalha é sangrenta, terminando em geral com a morte de um ou até de ambos.

O ritual de corte é bastante interessante. O macho caça ou apanha uma carcaça e emite um chamado característico, para atrair a fêmea. Esta se aproxima e o macho oferece os despojos a ela. Se ela aceitar, então a união está completa. Ambos viverão juntos até o fim de suas vidas, inclusive defendendo-se mutuamente quando necessário.

No aspecto da reprodução, o T-Rex também surpreende. As ninhadas, compostas em geral de 2 ou 3 filhotes é defendida com fúria total pelos pais. Macho e fêmea dividem a tarefa de criar e educar os bebês.

A fêmea em geral cuida da defesa do ninho e dos filhotes. O macho cuida da obtenção de comida e da educação das crias. Os jovens T-Rex aprender a caçar e conseguir alimento com os pais zelosos.

A comunicação desempenha um papel importante entre os T-Rex. Esses poderosos animais conseguem produzir uma grande variedade de sons, que exprimem bem seu estado emocional.

O T-Rex, ao contrário da crença popular é um animal em geral calmo e tranqüilo. Sua natureza agressiva é demonstrada apenas quando seu território ou sua família são ameaçados, ou ainda quando o animal está com fome. Nesse caso é aconselhável estar bem longe do T-Rex, caso contrário nada poderá pará-lo.